É uma técnica cirúrgica aplicada em consultório com anestesia local. Destrói os septos fibrosos do tecido conjuntivo que reveste o músculo conectando-o com a derme que repuxando a pele, cria depressões, como nas rugas e cicatrizes.

Após o corte, forma-se um hematoma capaz de estimular o desenvolvimento de um novo tecido, preenchendo a ondulação.

Utiliza-se uma agulha com um bisel especial na ponta e com ela, fazem-se cortes embaixo da pele. Esta agulha bisturizada além de seccionar os septos, origina uma espécie de leito para o hematoma e então um novo tecido conjuntivo preenche as ondulações.

O procedimento consiste em introduzir no local a agulha finíssima, com uma pequena lâmina na ponta e com movimentos suaves rompem-se as fibras.

Depois de um dia de descanso, pode-se voltar às atividades normais, evitando a ginástica na primeira semana.

Durante dois dias a paciente pode sentir dor, controlável com um analgésico. As manchas desaparecem em pouco tempo . O tecido fica mais plano e a técnica não deixa cicatrizes. É praticamente indolor, pois se usa o anestésico local.

Cada sessão dura de dez a vinte minutos.

No caso das estrias, ela também é muito utilizada, sendo que o processo é quase o mesmo, diferenciando-se por seccionar a parte profunda da pele, enquanto que na celulite, é no tecido gorduroso.

Há uma melhora visível na largura das estrias e ao tato não mais é perceptível a sensação de sulcos ao longo da estria.

No caso da celulite há uma melhora no aspecto de “captoné”, ou seja, de furinhos que a pele apresenta.

Nas estrias o tratamento pode ser complementado por microinjeções de vitamina C dentro e ao longo das estrias, como também polidocanol e cobre.

Todas estas drogas têm em comum a capacidade de estimulação da produção de colágeno o que reduz a largura da estria. No caso do cobre ele ajuda na pigmentação da estria aproximando sua tonalidade à da pele.

Este tratamento pode ser associado ao uso em casa de creme de ácido glicólico ou retinóico e vitamina K, quando e somente se, indicado pelo Dr. Múcio Porto.